A última atualização do vacinômetro de Santa Margarida do Sul aponta para 808 doses aplicadas. A curiosidade é que, até 20 de abril, quando foi divulgado o balanço, o município havia recebido apenas 787 doses.
Segundo a prefeitura, alguns frascos, que deveriam render 10 aplicações, foram suficientes para até a 11. Todas foram aplicadas em trabalhadores da saúde e idosos a partir de 61 anos.
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O Instituto Butantan diz que cada frasco da CoronaVac deve render 10 doses. Porém, pode acontecer de o volume ser maior, já que o envase automatizado e o controle de qualidade realizados pelo Instituto garantem que o volume de cada frasco é 5,7 ml, o equivalente a mais de dez aplicações.
Relatos de volume menor foram reportados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e investigados pelo órgão, que concluiu que não há erro do Butantan. O que há, provavelmente, é o uso de técnicas e equipamentos diferentes dos recomendados na extração nos postos de vacinação.
A bula da vacina de Oxford diz que cada frasco contém 5 ml. O conteúdo é apontado como suficiente para 10 aplicações.
FALTA DE DOSES
Apesar do dado positivo na última terça-feira, Santa Margarida do Sul se juntou a outras oito cidades da região que tiveram problemas na aplicação das segundas doses da CoronaVac.
A ação de vacinação feita na quinta-feira no município deixou de aplicar 30 vacinas em pessoas que estavam agendadas para o dia. Segundo a prefeitura, o problema foi não ter imunizantes suficientes. Entretanto, o Executivo afirma que parte dessas doses chegarão no final de semana.
O novo lote destina 25 segundas doses da CoronaVac e 40 primeiras doses de Oxford para idosos de 61 e 62 anos da cidade.O número ainda não é suficiente para cumprir os 30 que faltaram na última quinta. A prefeitura afirma que vai entrar em contato com cada pessoa que precisa completar o esquema vacinal quando for possível.